"Convidámos" 360 artistas, de todo o mundo, para uma exposição sobre Arte rupestre, no Montado do Freixo do Meio.
As obras foram escolhidas entre milhares (dentro de um universo em constante expansão) e pretendem constituir uma amostra significativa, focada nos principais temas e distribuída, no espaço, por continentes.
A seleção dos sítios teve em conta as classificações da UNESCO (que abrangem apenas cerca de quarenta sítios/conjuntos), completada com uma escolha assente na visibilidade relativa dos sítios.
Muitas obras/artistas ficaram de fora; porém, esta amostra permite-nos, numa única imagem, seguir o percurso geral da Arte rupestre e, com base em dados recentes e num modelo interpretativo original, reavaliar a questão da origem dessa forma de expressão artística.
Ficaram de fora outras "artes", nomeadamente a chamada arte móvel (sobre pedra, osso, cerâmica, tecelagem/cestaria, madeira...), ou a pintura corporal/tatuagem.
Porém, quer a universalidade, quer a durabilidade da Arte rupestre tornam-na, naturalmente, uma amostra idónea para uma avaliação global sobre as várias formas (no tempo e no espaço) que testemunham a criatividade humana, em termos gráficos, num caminho com várias confluências que, no limite, desembocou na criação da Escrita.
