Através do uso de várias técnicas (pintura, impressão, stencil, gravura), as mãos estão presentes em todos os continentes, fazendo parte, em vários contextos, com datas bem estabelecidas, dos motivos mais antigos da Arte rupestre mundial.
Destaca-se a Gruta de Maltravieso, em Cáceres (1), cujas datas recuaram, em mais de 20 000 anos, a antiguidade da Arte rupestre europeia.
Em termos interpretativos,
as mãos podem ser uma espécie de assinatura dos artistas; recordemos que os caçadores-recoletores estavam treinados a reconhecer as pegadas dos animais...
Por outro lado, as mãos podem ter desempenhado um papel importante na comunicação, através de linguagens gestuais, para além de serem órgãos privilegiados, em termos sensoriais, através do tato.
Porém, podemos estar perante o reconhecimento e a valorização da importância das mãos na "manipulação" do meio natural, comum às principais técnicas/invenções humanas, nomeadamente o talhe da pedra ou as "artes das fibras".
Como tema para reflexão, veja-se a semelhança entre um exemplar na Birmânia (13) e outro no Brasil (14).
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